domingo, 15 de novembro de 2009

SANTO AGOSTINHO DE HIPONA

Aurelius Augustinus, mais conhecido como SANTO AGOSTINHO nasce em TAGASTE DE NUMÍDIA, província romana ao norte da África em 13 de novembro de 354; primogênito do pagão Patrício e da fervorosa cristã Mônica. Criança alegre, buliçosa, entusiasta do jogo, travessa e amante da amizade, não gosta muito de estudar porque os mestres usam métodos agressivos e não são sinceros. Ante os adultos se revela como "um menino de grandes esperanças", com inteligência clara e coração inquieto.
Africano pela lei do solo, romano pela cultura e língua, e cristão por educação. AGOSTINHO, jovem, de temperamento impulsivo e veemente, se entrega com afinco ao estudo e aprende toda a ciência do seu tempo. Chega a ser brilhante professor de retórica em Cartago, Roma e Milão.
Sedento de Verdade e Felicidade
Em sua busca afanosa vive longos anos com ânimo disperso. Vazio de Deus e agarrado pelo pecado, a vontade "sequestrada", errante e peregrina, "enganado e enganador".
Mas, seu coração, sempre aberto à verdade, chega ao encontro da graça pelo caminho da interioridade, apoiado pelas orações de sua mãe, que na infância lhe havia marcado com o sinal da cruz.
Coração Sempre Jovem
Estando em Milão, no seu horto; uma voz infantil o anima - "TOMA E LÊ" - a ler as Escrituras, ficando de repente iluminada a sua inteligência com uma luz de segurança e satisfazendo o seu coração - CORAÇÃO HUMANO - coração grande de jovem; era o outono do ano 386.
Deixando a docência, retira-se a CASSICÍACO, recinto de paz e silêncio e põe em prática o Evangelho em profunda amizade compartilhada: vida de quietude, animada somente pela paixão à Verdade. Assim se prepara para ser batizado na Primavera de 387 por Santo Ambrósio.
Inspirador da Vida Religiosa
De novo em Tagaste - a mãe morre no porto de Roma - vende suas posses e projeta seu programa de vida comum: probreza, oração e trabalho. Por seus dotes naturais e títulos de graça, cresce em torno dele um grupo de amizade e funda para a história o Monacato Agostiniano.
No ano 391 é proclamado sacerdote pelo povo, e cinco anos mais tarde, os cristãos de Hipona o apresentam para o Episcopado. Consagrado BISPO DE HIPONA - título de serviço e não de honra - converte a sua residência em casa de oração e tribunal de causas. Inspirador da vida religiosa, pastor de almas, administrador de justiça, defensor da Fé e da Verdade. Prega e escreve de forma infatigável e condensa o pensamento do seu tempo.
O Primeiro Homem Moderno
Em 429 os vândalos, guiados por Genserico atravessam o Estreito de Gibraltar e atacam o norte africano. AGOSTINHO "cercado com o seu povo" sente amargura e luto, alenta o ânimo de seus fiéis e os convida à defesa. No terceiro mês do assédio, aos 76 anos de vida, em 28 de agosto de 430, começa a viver na Cidade de Deus uma vida mais nobre.
Dizer que alguém é um “homem do seu tempo” é, como elogio, pra lá de duvidoso. Agora mesmo, por conta das comemorações do nascimento de Mozart, estamos vendo que ele é alguém que transcendeu o seu tempo, que tem algo a dizer a todos os homens de todas as épocas, lugares e culturas.
S. Agostinho, como todos os santos — e, aliás, a própria Igreja — é universal. Mas nele aparecem mais, creio eu, aquelas características tão próprias do vá lá que seja, “nosso tempo”: a busca pelas religiões, as tentações da riqueza, da fama e do sexo, as frustrações com essas coisas, o orgulho intelectual, a tentativa de conciliar Fé e Razão, o abjeto e o sublime convivendo simultaneamente no mesmo indivíduo.

Nossa Senhora Estrela da Evangelização

Segundo uma sólida tradição sustentada nas histórias mais antigas, a imagem de Nossa Senhora da Evangelização foi obsequiada à recém criada diocese de Lima pelo Imperador Carlos V da Espanha por volta de 1540. É portanto, uma das imagens mais antigas da região que recebe culto.

Situada no retabulo mor da primeira catedral, a imagem de Nossa Senhora da Evangelização recebeu culto de grandes santos peruanos e presidiu os célebres Concílios Limenhos, de modo particular o terceiro, que tanta importância teve para consolidar a primeira evangelização desta parte importante da América Latina.

Diante dela foi depositada, em meio a uma grande festa, a primeira rosa florescida na cidade pelo primeiro bispo da diocese, Frei Jerônimo de Loayza.

A venerada imagem presidiu a vida da Igreja arquidiocesana de Lima, que teve tanta importância na difusão do Evangelho desde Nicaragua até o Cabo Hornos. A Ela foi entoado o Te Deum com motivo da Independência Nacional em 1821.

Recentemente, a imagem foi restaurada, devolvendo-lhe seu esplendor original, e colocada no altar do Santíssimo Sacramento na Catedral de Lima, onde recebe o culto dos fiéis.

Em 1985, durante sua primeira visita ao Peru, o Papa João Paulo II a coroou solenemente, consagrando-a a Nação; e trës anos depois, por ocasião do Congresso Eucarístico e Mariano dos países Bolivarianos, o Santo Padre a honrou de forma extraordinária ao concedê-la a Rosa de Ouro.

O conselho metropolitano honra diariamente a Nossa Senhora da Evangelização com uma Missa celebrada em sua capela, onde os fiéis recebem a Eucaristia, rezando em seguida o santo rosário e as ladainhas marianas do III Concílio Limenho, atribuidas a Santo Toribio de Mogrovejo, patrono do Episcopado latinoamericano.

Ela que diversas vezes foi chamada por Paulo VI de "Estrela da Evangelização" e que dessa forma também foi chamada por João Paulo II. Ela que foi a primeira a Evangelizar com seus exemplos, testemunhando com a própria vida como é servir á Deus, vivendo as bem-aventuranças.

O Papa João Paulo II A chama de “Estrela da Evangelização”, ajoelha-se diante de Sua imagem, invoca Sua assistência maternal e dirige-se a Ela como a Mãe das Américas.
Assim, a "Estrela da Evangelização” , como a chamou meu predecessor Paulo VI, aponta e ilumina os caminhos do anúncio doEvangelho. (JPII)
São João Batista

São João Batista

Lc 1) 5Nos tempos de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote por nome Zacarias, da classe de Abias; sua mulher, descendente de Aarão, chamava-se Isabel. 6Ambos eram justos diante de Deus e observavam irrepreensivelmente todos os mandamentos e preceitos do Senhor. 7Mas não tinham filho, porque Isabel era estéril e ambos de idade avançada. 8 Ora, exercendo Zacarias diante de Deus as funções de sacerdote, na ordem da sua classe, 9coube-lhe por sorte, segundo o costume em uso entre os sacerdotes, entrar no santuário do Senhor e aí oferecer o perfume. 10Todo o povo estava de fora, à hora da oferenda do perfume. 11Apareceu-lhe então um anjo do Senhor, em pé, à direita do altar do perfume. 12Vendo-o, Zacarias ficou perturbado, e o temor assaltou-o. 13Mas o anjo disse-lhe: Não temas, Zacarias, porque foi ouvida a tua oração: Isabel, tua mulher, dar-te-á um filho, e chamá-lo-ás João. 14Ele será para ti motivo de gozo e alegria, e muitos se alegrarão com o seu nascimento; 15porque será grande diante do Senhor e não beberá vinho nem cerveja, e desde o ventre de sua mãe será cheio do Espírito Santo; 16ele converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus, 17e irá adiante de Deus com o espírito e poder de Elias para reconduzir os corações dos pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, para preparar ao Senhor um povo bem disposto. 18Zacarias perguntou ao anjo: Donde terei certeza disto? Pois sou velho e minha mulher é de idade avançada. 19O anjo respondeu-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para te falar e te trazer esta feliz nova. 20Eis que ficarás mudo e não poderás falar até o dia em que estas coisas acontecerem, visto que não deste crédito às minhas palavras, que se hão de cumprir a seu tempo. 21No entanto, o povo estava esperando Zacarias; e admirava-se de ele se demorar tanto tempo no santuário. 22Ao sair, não lhes podia falar, e compreenderam que tivera no santuário uma visão. Ele lhes explicava isto por acenos; e permaneceu mudo. 23Decorridos os dias do seu ministério, retirou-se para sua casa. 24Algum tempo depois Isabel, sua mulher, concebeu; e por cinco meses se ocultava, dizendo: 25Eis a graça que o Senhor me fez, quando lançou os olhos sobre mim para tirar o meu opróbrio dentre os homens...

...Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. 40Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. 41Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. 43Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? 44Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.

Completando-se para Isabel o tempo de dar à luz, teve um filho. 58Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe manifestara a sua misericórdia, e congratulavam-se com ela. 59No oitavo dia, foram circuncidar o menino e o queriam chamar pelo nome de seu pai, Zacarias. 60Mas sua mãe interveio: Não, disse ela, ele se chamará João. 61Replicaram-lhe: Não há ninguém na tua família que se chame por este nome. 62E perguntavam por acenos ao seu pai como queria que se chamasse. 63Ele, pedindo uma tabuinha, escreveu nela as palavras: João é o seu nome. Todos ficaram pasmados. 64E logo se lhe abriu a boca e soltou-se-lhe a língua e ele falou, bendizendo a Deus. 65O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos; o fato divulgou-se por todas as montanhas da Judéia. 66Todos os que o ouviam conservavam-no no coração, dizendo: Que será este menino? Porque a mão do Senhor estava com ele. 67Zacarias, seu pai, ficou cheio do Espírito Santo e profetizou, nestes termos:
68Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e resgatou o seu povo, 69e suscitou-nos um poderoso Salvador, na casa de Davi, seu servo 70(como havia anunciado, desde os primeiros tempos, mediante os seus santos profetas), 71para nos livrar dos nossos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam. 72Assim exerce a sua misericórdia com nossos pais, e se recorda de sua santa aliança, 73segundo o juramento que fez a nosso pai Abraão: de nos conceder que, sem temor, 74libertados de mãos inimigas, possamos servi-lo 75em santidade e justiça, em sua presença, todos os dias da nossa vida. 76E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor e lhe prepararás o caminho, 77para dar ao seu povo conhecer a salvação, pelo perdão dos pecados. 78Graças à ternura e misericórdia de nosso Deus, que nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente, 79que há de iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz.

O menino foi crescendo e fortificava-se em espírito, e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.

Lc 3: 1No ano décimo quinto do reinado do imperador Tibério, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca da Abilina,2sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra do Senhor no deserto a João, filho de Zacarias. 3Ele percorria toda a região do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão dos pecados, 4como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías (40,3ss.): Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. 5Todo vale será aterrado, e todo monte e outeiro serão arrasados; tornar-se-á direito o que estiver torto, e os caminhos escabrosos serão aplainados. 6Todo homem verá a salvação de Deus. 7Dizia, pois, ao povo que vinha para ser batizado por ele: Raça de víboras! Quem vos ensinou a fugir da ira iminente? 8Fazei, pois, uma conversão realmente frutuosa e não comeceis a dizer: Temos Abraão por pai. Pois vos digo: Deus tem poder para destas pedras suscitar filhos a Abraão. 9O machado já está posto à raiz das árvores. E toda árvore que não der fruto bom será cortada e lançada ao fogo. 10Perguntava-lhe a multidão: Que devemos fazer? 11Ele respondia: Quem tem duas túnicas dê uma ao que não tem; e quem tem o que comer, faça o mesmo. 12Também publicanos vieram para ser batizados, e perguntaram-lhe: Mestre, que devemos fazer? 13Ele lhes respondeu: Não exijais mais do que vos foi ordenado. 14Do mesmo modo, os soldados lhe perguntavam: E nós, que devemos fazer? Respondeu-lhes: Não pratiqueis violência nem defraudeis a ninguém, e contentai-vos com o vosso soldo. 15Ora, como o povo estivesse na expectativa, e como todos perguntassem em seus corações se talvez João fosse o Cristo, 16ele tomou a palavra, dizendo a todos: Eu vos batizo na água, mas eis que vem outro mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo. 17Ele tem a pá na mão e limpará a sua eira, e recolherá o trigo ao seu celeiro, mas queimará as palhas num fogo inextinguível. 18É assim que ele anunciava ao povo a boa nova, e dirigia-lhe ainda muitas outras exortações. 19Mas Herodes, o tetrarca, repreendido por ele por causa de Herodíades, mulher de seu irmão, e por causa de todos os crimes que praticara, 20acrescentou a todos eles também este: encerrou João no cárcere.

Mc 6:...o próprio Herodes mandara prender João e acorrentá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado. 18João tinha dito a Herodes: Não te é permitido ter a mulher de teu irmão. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, não o conseguindo, porém. 20Pois Herodes respeitava João, sabendo que era um homem justo e santo; protegia-o e, quando o ouvia, sentia-se embaraçado. Mas, mesmo assim, de boa mente o ouvia. 21Chegou, porém, um dia favorável em que Herodes, por ocasião do seu natalício, deu um banquete aos grandes de sua corte, aos seus oficiais e aos principais da Galiléia. 22A filha de Herodíades apresentou-se e pôs-se a dançar, com grande satisfação de Herodes e dos seus convivas. Disse o rei à moça: Pede-me o que quiseres, e eu to darei. 23E jurou-lhe: Tudo o que me pedires te darei, ainda que seja a metade do meu reino. 24Ela saiu e perguntou à sua mãe: Que hei de pedir? E a mãe respondeu: A cabeça de João Batista. 25Tornando logo a entrar apressadamente à presença do rei, exprimiu-lhe seu desejo: Quero que sem demora me dês a cabeça de João Batista. 26O rei entristeceu-se; todavia, por causa da sua promessa e dos convivas, não quis recusar. 27Sem tardar, enviou um carrasco com a ordem de trazer a cabeça de João. Ele foi, decapitou João no cárcere, 28trouxe a sua cabeça num prato e a deu à moça, e esta a entregou à sua mãe. 29Ouvindo isto, os seus discípulos foram tomar o seu corpo e o depositaram num sepulcro. 30Os apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-lhe tudo o que haviam feito e ensinado.

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Quando eu era pequena....

QUANDO EU ERA PEQUENA JESUS ME PERGUNTOU:FILHA O QUE VOCÊ QUER GANHAR HOJE? E EU RESPONDI:SENHOR ABENÇÕA ESTA PESSOA QUE ESTA LENDO ESTA CARTA ,POIS ELA É MINHA AMIGA.!!!